Meses que tiveram mais pedidos foram março, abril e maio, com destaque para março, com alta de 158,4%
Mesmo com o avanço na vacinação e reaquecimento do comércio físico, os consumidores têm preferido fazer compras de supermercado via aplicativos e sites. Segundo um levantamento feito pela Linx, especialista em tecnologia para o varejo e software de gestão, houve crescimento de 39,64% no número de pedidos e de 33,99% na receita das vendas comparando-se o ano de 2020 com o de 2021. A análise foi feita a partir de informações de sua solução Mercadapp, especializada em e-commerce para supermercados.
Para Gabriel Gurgueira, diretor da Mercadapp na Linx, os supermercados viveram uma das maiores digitalizações no período da pandemia e tiveram que buscar alternativas para chegar à casa do consumidor, driblando um momento de desafio nas compras presenciais.
“Resultado da estratégia, esses negócios [venda digitais e por aplicativos] cresceram e, para além disso, vêm se estabelecendo como um novo formato para fazer compras, pela praticidade de não precisar enfrentar uma fila grande em um caixa, por exemplo”, diz.
O número de pedidos de janeiro a junho de 2021 cresceu 58,39% em relação ao mesmo período de 2020, enquanto de julho a dezembro o crescimento foi de 23,9%. Os meses que tiveram mais pedidos foram março, abril e maio, com destaque para março, que obteve crescimento de 158,4% sobre o ano passado.
Aumento de restrições
“Essa alta no primeiro semestre de 2021 pode ser explicada pela iminência do aumento de casos de covid-19, quando as restrições passaram a endurecer novamente, fazendo com que houvesse um salto no fluxo de pedidos online”, afirma.
Gurgueira explica que o percentual do segundo semestre não significa que o setor registrou queda. Ainda houve aumento no comparativo mensal com 2020, só que forma menos intensa, com o fim definitivo de restrições no comércio.
O estudo também analisou os produtos mais pedidos no ano, posto ocupado pelas categorias de frutas, verduras e legumes, com destaque para banana prata, batata inglesa, cebola branca, laranja pera e limão taiti.
Fonte: Mercado e consumo