Todos sabem que de uma forma ou de outra o coronavírus tem influenciado direta ou indiretamente nos hábitos e nas decisões de compra das pessoas. Por isso, a cada data comemorativa, como a próxima, no Dia das Crianças, o comportamento do shopper pode mudar. Para 62% das pessoas, por exemplo, ela será comemorada, mas não necessariamente com presentes.
O levantamento realizado pela Social Miner – especializada em dados de comportamento do consumidor online, com base superior a 43 milhões de cadastros -, em parceria com a Opinion Box, revelou que 42% dos seus entrevistados não pretendem comprar presentes este ano porque querem economizar.
Por outro lado, 40% das pessoas pretendem realizar as suas compras, até o dia 12 de outubro, de preferência focando em uma jornada mais omnichannel por causa da pandemia. Conforme a pesquisa, 42% vão comprar online e receber em casa, enquanto 22% optam pela experiência híbrida, transitando entre a loja física e online, antes de efetuar a compra.
Entre as categorias que devem ser as mais procuradas estão: os Brinquedos, com 77% das intenções de compra; os Jogos, com 35%; Moda e Acessórios, com 29%; e os Eletrônicos, com 25%. As classes A e B devem ser responsáveis por 57% das compras, enquanto as classes C,D e E essa intenção de compra deve cair para 37%.
Na opinião de Ricardo Rodrigues, CEO da Social Miner, o ideal a fazer diante de um cenário como esse é antecipar e estender as ofertas, aproveitando o aumento no tráfego para cadastrar novos potenciais clientes e ir aquecendo a base com condições especiais. “Na reta final é possível apresentar vantagens como descontos no frete ou entrega expressa, para conquistar os consumidores mais atrasados e garantir boas vendas durante todo o período”, sugere.
A pesquisa também revelou que o ticket médio para os presentes deste ano deve girar em torno de R$ 50 a R$ 200 para 51% dos entrevistados. E que a forma de pagamento mais utilizada será o cartão de crédito (62%), por conta do parcelamento; seguido do cartão de débito (40%) e das compras em dinheiro (38%).
Detalhe: a pesquisa mostrou também que esse cenário ainda pode mudar e ser mais favorável para os lojistas: 62% dos entrevistados que pretendem economizar mais este ano disseram que se encontrarem preços baixos podem até mudar de ideia e consumir, e 32% podem até comprar, se o frete compensar. Ou seja, tudo vai depender do quão “disposto” vai estar o comércio. “Para se dar bem e otimizar suas estratégias, é essencial entender quem é o público do evento e o que ele espera das marcas”, complementa Rodrigues.
Fonte: Super Varejo