A pandemia fez com que o consumo dos alimentos mudasse e a maneira de consumi-los também. Os dados da pesquisa da NZN Intelligence comprovam que 56% das pessoas tiveram a alimentação afetada, e destas, 54% começaram a utilizar os aplicativos de delivery com maior frequência.
O estudo foi feito com mais de 11,5 mil usuários da rede NZN e envolveu 11 setores afetados pela pandemia. Um dos pontos curiosos que o levantamento traz é o fato de que 56% dos entrevistados já usavam os aplicativos para a compra dos seus alimentos, contra apenas 12%, que usaram o serviço pela primeira vez, durante a pandemia. O aplicativo eleito como favorito pelos entrevistados foi o iFood, com 63% dos votos, seguido do Ubereats com 25%, dos serviços de delivery dos próprios restaurantes com 13%, e do Rappi com 10%.
Em termos de gastos, 45% das pessoas estão desembolsando mais com alimentação e 34% estão comprando mais fast-food.
Para a diretora de marketing e sales da NZN, Tayara Simões, a nova rotina de home office também influenciou nos pedidos de comida por delivery. “Desde a determinação do período de quarentena, com os estabelecimentos fechados, as pessoas ainda querem consumir as comidas de restaurante, seja pela praticidade ou pelo apreço da gastronomia daquele lugar. E quando encontram tudo que querem em um só aplicativo, ele logo se torna o favorito e o primeiro para buscar o restaurante que gostam, as novidades da região ou a comida preferida”, explica.
A pesquisa mostrou inclusive que 91% das pessoas que não estão utilizando os apps de delivery com maior frequência, mesmo assim já possuíam uma rotina de compra por esses canais.
Outro dado importante é que 13% dos entrevistados estão tentando manter refeições mais saudáveis e cozinhando mais em casa do que no período pré-pandemia.
Fonte: Super Varejo