Especialista da Linx compartilha recomendações para aumentar o faturamento na data e tendências em meios de pagamento
Ano após ano, a Black Friday ganha terreno no Brasil. Para muitos varejistas, a data já é considerada a mais importante do ano, superando outras tradicionais como o Dia das Mães e até o Natal. Em 2020, porém, a dinâmica deve ser diferente, já que as restrições impostas pela Covid-19 devem fazer as compras online dispararem, em substituição às tradicionais vendas físicas.
A tendência já vem se desenhando: a Linx, empresa líder e especialista em tecnologias para o varejo, projeta que o comércio eletrônico aumente sua participação de vendas de 6% para 12% em dois anos, sendo que a representatividade de vendas digitais cresceu 24% entre a Black Friday de 2018 e 2019. A migração para o online também ajuda a explicar a recuperação consistente do setor. Em agosto, por exemplo, as vendas registraram a quarta alta seguida, desta vez de 3,4%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para o varejista, a mudança inédita reforça a necessidade de preparação para não perder a oportunidade de retomada da data. “Antes de tudo, planejamento é primordial. A Black Friday sempre exigiu uma operação robusta e estruturada, desde a gestão do estoque até as formas de pagamentos. Existe todo um ecossistema de meios de pagamento digital para o varejista e muitos vão vender online pela primeira vez. Quanto antes começar a preparação, melhor”, aponta Denis Piovezan, VP de Pay Hub da Linx. Por isso, o especialista indica o caminho das pedras para o negócio estar preparado para o dia 27 de novembro.
Opções de pagamentos evitam carrinhos abandonados
Dar opções para os clientes nunca é demais. Isso também vale para os meios de pagamentos. Não é incomum um cliente montar o carrinho online e desistir da compra porque não se sentiu confortável com as formas de pagamento disponíveis na plataforma – mesmo que os produtos estejam com descontos. “A diversidade em meios de pagamento é um grande atrativo para o consumidor. Por isso, o varejista precisa se preparar para garantir a melhor experiência para os clientes e evitar o abandono dos carrinhos”, aponta o especialista.
Pagamento digital é fundamental na pandemia
O pagamento através da leitura de código no smartphone (QR Code) e links digitais faz parte dos meios de pagamento por aproximação. A tendência é que eles continuem ganhando força não somente entre aplicativos e nas vendas online, mas também para os que optarem pelas compras físicas, com a reabertura gradual do comércio ganhando espaço. Para Piovezan, apesar de a expectativa de vendas em lojas ser menor do que o comum, o varejista precisa estar atento às tendências, incluindo o Pix, e procurar soluções que integrem as opções de carteiras digitais.
Este movimento facilita a vida do consumidor, que não precisa realizar trocas de dinheiro e cartão com vendedores em meio ao distanciamento, e facilita a gestão de recebíveis do varejista, que tem uma forma unificada de aceitação de diversas carteiras. Além disso, no ambiente online, formas de pagamentos digitais podem ajudar a reduzir o número de fraudes, um grande risco neste período de alto volume de vendas.
Boa gestão financeira faz a diferença
Por fim, controlar o que entra e o que sai é importantíssimo para manter uma boa gestão das vendas. Afinal, são muitos meios de pagamentos diferentes ao longo do dia e um fluxo muito maior de vendas para dar conta no dia da Black Friday. Investir em soluções que conciliem as transações, tornando esse processo mais simples e seguro e centralizando recebimentos em uma única plataforma, pode facilitar o balanço ao final do dia sem deixar nenhum pedido ou recebível passar despercebido.
Fonte: Terra