A ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados divulgou que o consumo nos Lares Brasileiros manteve a trajetória de crescimento e encerrou o primeiro bimestre em alta de 1, 44%.
Os dados monitorados pela ABRAS mostram que neste período, considerando o reajuste do salário-mínimo, a manutenção do valor de R$600,00 do programa de transferência de renda, o pagamento do auxílio-gás (fevereiro), a menor pressão inflacionária, entre outros pontos contribuíram para o consumo positivo, porém moderado.
Todos os indicadores são deflacionados pelo IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, contemplando todos os formatos e canais de venda operados pelos supermercados.
Para o presidente da AMAS – Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados, Denyson Prado, os dados mostram boas expectativas para o primeiro semestre. “O país ainda precisa superar as crises que vem vivendo, seja econômica, ou impactos da pandemia. E, os dados apresentados pela Abras mostram a reação do setor, um fortalecimento importante, apesar de tímido”.
A projeção para 2023 da entidade é de crescimento de 2,5%, inicialmente.
AbrasMercado
A AbrasMercado monitora preços de 35 produtos de largo consumo composta de alimentos, bebidas, produtos de limpeza e itens de higiene e beleza.
Os dados de fevereiro registram queda de -0,39%. Com essa variação, o preço na média nacional passou de R$754,98 em janeiro para R$752,04. O recuo da cesta nacional no acumulado do ano foi de -0,31%.
Hortifruti puxaram as principais quedas, sendo a cebola, batata e o tomate com maiores percentuais. Com isso, no bimestre, os recuos são mais expressivos para cebola (-31,82%) e tomate (-6,30%). Já nas altas estão os lácteos, que historicamente registram queda de preços no início do ano, devido ao aumento sazonal da produção. Os itens mais pressionados foram leite longa vida e os queijos prato e muçarela.
Com informações da Abras