O Consumo no Lares Brasileiro fechou o primeiro semestre de 2022, com alta de 2.20%, sendo o indicador medido pela Abras – Associação Brasileira de Supermercados.
De acordo com o índice, na comparação de junho ante ao mês de maio, houve alta de 0,10%. E, em relação ao mês de junho de 2021, a alta é de 6,03%. Todos os indicadores são deflacionados pelo IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que é medido pelo IBGE.
De olho na inflação, o consumidor fez compras mais planejadas, trocou marcas e buscou mais promoções, sendo que o varejo intensificou as negociações comerciais com os fornecedores, ampliou marcas e fez mais promoções nas lojas, contribuindo com a alta apresentada.
Outro ponto que se destacou no semestre foi a marca própria do supermercado, que com preços 20% a 30% mais baratos em média, do que marcas líderes da categoria, também contribuíram, estando presente em 34% dos lares.
Para o presidente da AMAS – Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados, Denyson Prado, a pesquisa do Consumo nos Lares é de muita relevância e mostra a movimentação do setor. “Temos visto um novo perfil de consumidor, mais atento e buscando alternativas para não reduzir suas compras e manter a qualidade do que leva para casa”.
Denyson pontuou o posicionamento das empresas, que de forma geral buscam opções para manter o consumidor. “Além das promoções e outros estímulos, para os próximos meses temos o pagamento do pacote de benefícios aprovados pelo congresso nacional, que deve fazer com que haja um aumento no consumo dos lares, podendo até superar o crescimento do primeiro semestre”, avaliou.
Abrasmercado: cesta acumula alta de 10,41% de janeiro a junho
Com um semestre onde os preços das commodities foram impulsionados pelo impacto da invasão da Ucrânia, clima adverso e altos custos de produção e transporte, o Abrasmercado – indicador da cesta composta por 35 produtos de largo consumo como alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza – acumulou alta de 10,41%.
Em junho, o preço da cesta na média nacional chegou a R$ 773,44, sendo que as altas mais expressivas no semestre foram puxadas por batata (+55,81%), cebola (+48,13%), leite longa vida (+41,77%), feijão (+40,97%), queijo muçarela (+36,10%).
Com informações ABRAS