Qual o impacto do surto de Covid-19 na relação dos consumidores com as marcas? Essa foi uma das questões abordadas em sondagem com 1.800 entrevistas online realizada pela  Connect Shopper . Como resultado, 62% dos entrevistados se dizem abertos a experimentar novas alternativas.

Neste momento, quase metade do público ouvido (48%) se revela realmente propenso a trocar de marcas, sobretudo ao não encontrar aquela opção desejada. Especialista em GC e em comportamento dos shoppers, Fatima Merlin, CEO da Connect Shopper, explica que nada menos do 89% dos entrevistados valorizam agora e valorizarão no futuro as marcas que se solidarizaram e/ou que estão contribuindo para o bem comum.

Outra pesquisa, essa realizada nas últimas semanas pela  HSR com mil consumidores, buscou saber quais empresas são as mais bem avaliadas por sua postura durante a crise do Coronavírus. Em primeiro lugar aparece o Magazine Luiza , com 220 pontos em uma escala que vai até 300. Não por acaso, afinal a rede varejista definiu uma série de ações voltadas ao bem-estar de colaboradores, clientes e da sociedade em geral: fez doações, se comprometeu a não demitir, adotou frete grátis para compras, concedeu descontos, entre outras iniciativas bem recebidas pela população.

 Em segundo lugar, com 180 pontos, aparece o aplicativo de entregas iFood . Além de manter o atendimento à população, a startup criou um fundo de auxílio aos entregadores idosos e do grupo de risco, e destinou R$ 2 milhões em auxílios.    

A Ambev , que, por exemplo, passou a produzir álcool em gel para doação, apoiou donos de bares e restaurantes e colaborou na força tarefa para antecipar a inauguração do Hospital Municipal do M’Boi Mirim, na periferia de São Paulo, aparece como a terceira companhia mais bem avaliada, com 161 pontos. Completam o “top five” da pesquisa feita pela HSR o Grupo Boticário (143 pontos) e o portal Mercado Livre (131).